Foz, terra das Cataratas e onde reinam os buracos

Montagem com fotos postadas em redes sociais. Buracos, hoje, tiram o sono do prefeito e o conforto de andar nas ruas.

Adivinhe quem faz o maior sucesso nas redes sociais, em Foz do Iguaçu. Ele, o buraco!

Na verdade, eles. É uma família inteira. Melhor, é uma população incontável de buracos cidade afora.

Só no grupo do Facebook Elogios e Reclamações de Foz do Iguaçu já dá pra ter uma ideia do drama. São várias postagens sobre buracos.

Marcos Martins, por exemplo, publicou fotos do Porto Meira. Isto é, dos buracos no Porto Meira.

Joce Niada diz que na rua dela simplesmente não dá pra passar. Ela esqueceu de pôr o nome da rua, mas, pensando bem, não faz muita diferença. O leitor escolhe qualquer local e lá os encontrará – os buracos.

Cesar Paulo postou um vídeo em que passa com o carro por… buracos, claro. E ainda comenta que, depois de percorrer um longo trecho esburacado, deu de cara com uma blitz. Mas duas quadras pra frente da buraqueira, que nem policial gosta de enfrentar buraco.

Sabe-se que isso tem tirado o sono do prefeito Chico Brasileiro. Há algum tempo, ele pediu a seus secretários que doassem massa asfáltica para ajudar a tapar buracos.

Massa asfáltica

Agora, sabe-se que ocupantes de cargos comissionados estão metendo a mão na massa, literalmente.

Eles mesmos compram a massa asfáltica e vão lá ajudar a tapar buracos. Não se sabe se em hora de expediente em secretarias ou não, mas que estão pegando no pesado, há até provas fotográficas.

Também não se sabe se é por um pedido (não explícito, mas sutil) do prefeito ou simplesmente porque entenderam a gravidade do problema.

De fato, hoje, a imagem do prefeito e, por extensão, de todos os que trabalham com ele, está maculada por essas imagens de buracos estampados redes sociais afora.

É um problema que, no ano que vem, será mais facilmente resolvido, quando estiver operando a Usina de Asfalto. Mas, enquanto isso, o negócio é tentar pelo menos diminuir os danos à imagem.

Aliás, tem também muita gente criticando a própria pintura de faixas e de meio-fio, porque muitas vezes (já mostramos aqui) isso é feito em cima dos buracos.

Um empresário do ramo de serviços gerais diz que a Avenida República é um (mau) exemplo: cheia de buracos, mas com pinturinhas novas aqui e ali. Seria elogiável o trabalho de restaurar as pinturas de faixas de pedestres e de meio-fio, se não fossem… os buracos, malditos buracos.

 

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