Foztrans está preocupado com o Uber e o Garupa no aeroporto. Por quê? O Não Viu? responde

Com razão, motoristas do Uber entregam moção de repúdio ao Foztrans. Foto: Rádio Cultura

Em matéria publicada no site da Rádio Cultura hoje (20), o diretor superintendente do Foztrans, Fernando Maraninchi, negou que esteja havendo fiscalização específica para atingir o transporte por aplicativos, como o Uber e o Carona.

Mas afirmou que a fiscalização foi intensificada, devido ao aumento do número de veículos estrangeiros que estariam realizando o transporte irregular na cidade, “principalmente na região do aeroporto”.

Aeroporto! Eis a questão. É ali que se concentram as mais caras placas de táxis que hoje são comercializadas pelos detentores da concessão de exploração desse transporte. Mais: é ali, também, que rendem as corridas mais lucrativas, graças à tarifa, excessivamente cara, cobrada, principalmente, dos turistas.

A especulação sobre o valor da venda de cada concessão no aeroporto vai de R$ 500 mil a R$ 1 milhão.

E, para este editor do Não Viu?, é por isso que os motoristas dos aplicativos estão sendo perseguidos, sim, pelo Foztrans. Prova: basta constatar onde a maioria das apreensões de veículos realizadas pelo Foztrans, com todo o estardalhaço possível, foram feitas até agora. No aeroporto, claro.

Ontem (19), motoristas do aplicativo de transporte Uber estiveram no Foztrans, onde entregaram, com toda a razão, uma moção de repúdio ao instituto, na qual criticam as apreensões de veículos que estão cadastrados na plataforma nos últimos dias.

Apreensões, por sinal, que foram canceladas pela Justiça, conforme o Não Viu? publicou hoje, com base numa matéria da Gazeta Diário.

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