“Já temos pedidos de grupos que solicitaram autorização para abrir lojas francas e estão aguardando apenas a decisão final do grupo técnico, que está ouvindo todas as partes”, disse o secretario.
Segundo ele, é preciso acelerar o processo. “Se demorar demais, Foz do Iguaçu vai acabar perdendo investimento, porque existem outras cidades que estão na disputa e estão indo atrás desses investidores também”, alertou.
Na próxima sexta, dia 6, haverá uma reunião do Conselho das Cidades que vai definir as questões urbanísticas. Depois, será preciso esperar a plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Codefoz), que vai avaliar a questão.
Só então é que será tomada a decisão final pelo grupo técnico, encabeçado pelo vice-prefeito Nilton Bobato.
Por enquanto, segundo Cavalcanti, está prevalecendo a tendência de que as lojas francas possam ser instaladas em todas as regiões de Foz, e não em local específico. “É provável que o grupo técnico atenda esta orientação”, adiantou o secretário, sempre conforme a reportagem de Ronildo Pimentel na Gazeta Diário.
Pra abrir uma loja franca, explicou o jornal, é preciso ter capital inicial de R$ 2 milhões, para seguro das mercadorias postas à venda; ter um estoque de mercadorias de R$ 1 milhão e dispor de mais R$ 500 mil para softwares que serão conectados com o Serpro e a contabilidade. Total: R$ 3,5 milhões.
Além disso, a compra dos produtos importados não poderá ser feita por atravessadores. Por essas e outras questões, o investidor precisa se cercar de técnicos com conhecimento, completou o secretário do Planejamento e Captação de Recursos, Elsídio Cavalcanti.