Futuro da liberdade de expressão no Brasil: debilitado, jornalista preso não consegue mais andar

O jornalista foi preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, por causa das manifestações de 7 de Setembro

Wellington Macedo foi preso em 3 de setembro por determinação de Alexandre de Moraes no âmbito do chamado “Inquérito das Fake News”| Foto: Reprodução/Gazeta do Povo.

Matéria postada na edição desta sexta-feira (01) no site do jornal Gazeta do Povo deve nos levar à reflexão sobre a grande mídia, pois em qualquer lugar do mundo, onde existam veículos de comunicação independente, sérios e sem viés ideológico, ela deveria ser manchete -assim como fez a Gazeta do Povo.

Por isso, antes de assinar um jornal, ver um telejornal, escutar uma rádio ou acessar um blog ou site, leve isso em conta, porque você, muito provavelmente, pode estar sendo ludibriado.

Segundo o jornal, o jornalista Wellington Macedo, preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do Inquérito 4.879 – que investiga a organização e o financiamento às manifestações à favor do governo federal no dia 7 de setembro –, encontra-se fisicamente debilitado e sem conseguir se alimentar devido ao seu estado emocional.

As informações são da advogada Mônica Holanda, responsável pela defesa do jornalista, e de um relatório feito por servidores do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).

“No primeiro parlatório virtual, quando fazia 15 dias que ele estava preso, tomei um susto. Pela aparência física, parecia que tinha perdido uns dez quilos. Hoje ele mal tem condições de se locomover dentro da cela”, diz Mônica.

Vale ressaltar que o último jornalista preso no Brasil que enfrentou uma situação semelhante foi Juvêncio Mazzarolo, do jornal Nosso Tempo, que teve de fazer uma greve de fome para ser libertado. Ele ficou preso no Corpo de Bombeiros de Foz do Iguaçu.

Leia a matéria completa do jornal Gazeta do Povo clicando aqui.

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