Depois de quase sete meses, mais precisamente seis meses e 27 dias, foi reaberta a Ponte da Amizade, a fronteira mais movimentada entre Brasil e Paraguai e que liga Foz do Iguaçu (PR) a Ciudad del Este (Alto Paraná), nesta quinta-feira, 15, como haviam prometido os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e Mario Abdo Benitez, do Paraguai.
Nesta primeira etapa, a liberação ocorre das 5h até às 14h. Com a adoção de horário de verão no Paraguai, os dois países estão com o mesmo fuso horário.
“Estamos bastante confiantes de que o turismo, vocação natural de Foz do Iguaçu, ganhará um forte impulso com a reabertura, que representa uma esperança para a economia local e para nossa gente”, diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna. E acrescenta: “Com segurança, vamos conseguir vencer esse desafio”.
Os compradores brasileiros movimentam 90% do comércio paraguaio. Em alguns setores do comércio de Foz, os paraguaios representam 30% da movimentação.
Embora inicialmente anunciada como aberta para moradores fronteiririços, por se tratar de cidades-gêmeas, a migração paraguaia informou que não tem como fiscalizar a origem de quem entra no país. A reabertura era uma das principais reivindicações da população local por causa da interdependência econômica da região.
Uma das apostas é a retomada do turismo de compras, com a adoção de todos os protocolos sanitários. A Itaipu Binacional e parceiros desenvolveram a campanha Vem pra Foz, estimulando a vinda gradativa de viajantes para a região. A cidade toda se preparou para esse período de pandemia da covid-19, motivo do fechamento das fronteiras. Feriado a feriado, a movimentação vem aumentando e animando o trade turístico como um todo.
Com informações da IB