O novo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, general Joaquim Silva e Luna, deu o tom hoje (26) de como será a sua administração à frente da empresa, no pronunciamento que fez na posse dele, com a participação do presidente Jair Bolsonaro.
No discurso de posse, Silva e Luna, disse que o principal papel da Itaipu é produção e geração de energia elétrica. “Esse deve ser o nosso foco. Com isso, teremos a melhoria de vida dos dois países-irmãos. E também a busca de novas alternativas de produção de energia com segurança, menores tarifas e menor custo operacional”, afirmou.
Opinião: reduzir custo operacional, em qualquer empresa, significa cortar gastos desnecessários. Será que o escritório da Itaipu em Curitiba não se enquadraria nessa redução? No mínimo, só de passagens aéreas e diárias do alto escalão da usina, entre Curitiba e Foz do Iguaçu, e vice-versa, o general irá economizar um bom dinheiro dos consumidores de energia.
Para quem não sabe, por força do Tratado da Itaipu, a sede da usina é um pequeno escritório localizado em Brasília, por ser a capital do Brasil. Portanto, a exigência de um escritório em Curitiba não existe ou não se conhece.
Aliás, nunca ninguém explicou o motivo plausível para a existência desse escritório. O assunto é um tabu, que deve estar associado ao fato de nenhum, nem um único, diretor-geral brasileiro da usina ter morado em Foz do Iguaçu.
Todos eles, enquanto diretores-gerais brasileiros, com exceção o general Costa Cavalcanti (que morava no Rio de janeiro), estiveram lotados na capital do Paraná e, quando em viagem, se hospedavam em hotéis de Foz, com diárias pagas pela empresa.
Se esse assunto vier à tona, uma avalanche de justificativas para manter parte significativa do estafe da empresa viajando de avião de Curitiba para Foz, e vice-versa, deverá aparecer e ser analisada pela nova administração do general.
Quem sabe a existência desse escritório se justifique? Tudo é possível.
Era isso!