General Silva e Luna está pensando “seriamente” em disputar a eleição para prefeito de Foz

“Há muitos desafios pela frente e poderei contribuir muito com Foz, mas jamais sozinho”, afirmou

Silva e Luna

General Silva e Luna. Foto: Rubens Fraulini/IB

Com o início do borbulhar eleitoral municipal, o nome do ex-diretor-geral da Itaipu foi mencionado como um candidato a prefeito de Foz do Iguaçu em várias ocasiões, por setores comunitários e até mesmo lideranças, porém ele se manteve em silêncio.

Mas, no último fim de semana, o general Silva e Luna concedeu uma entrevista ao jornalista Rogério Bonato, com exclusividade para o Portal Almanaque Futuro, e, pela primeira vez, avaliou uma possível participação no cenário eleitoral com vistas a 2024, na disputa pela prefeitura do município.

De acordo com a matéria, que pode ser lida aqui, na íntegra, tudo ainda parece condicional, mas o general Joaquim, que é pernambucano de nascença, iniciou o assunto com uma frase tradicional mineira: “quando se diz que uma vaca é malhada pelo menos uma pinta ela tem”.

Segundo ele, foi consultado por presidentes e lideranças de vários partidos de direita, centro-direita e, também, de “centro” e deve optar por filiação obedecendo o prazo do T.R.E, em tempo de disputar as eleições se for o caso.

Mas seu pensamento se alonga quando o assunto é o viés partidário e a práxis política; para ele o exercício de um prefeito precisa ser moderno e no caso de Foz, ressalta-se a necessidade de pensar em projetos de governança cooperativa, sobretudo olhando para os setores produtivos, a internacionalidade e as outras muitas vocações, no desempenho de uma cidade/empresa. “Para administrar uma cidade assim, o perfil de um prefeito se iguala ao de um CEO de uma multinacional”, diz Silva e Luna.

“Sei que a cidade se prepara para as eleições e há essa procura por nomes; estou seriamente pensando em disponibilizar o meu, mas antes quero conversar bastante com a comunidade, os empresários, com organizações como a ACIFI, CODEFOZ, as várias associações e órgãos que sei, são muito importantes para a sustentação das ideias. Depois disso, vou pensar em um grupo de governabilidade, sempre com o foco de que a geração de empregos e renda devem aparecer na ponta da lista das prioridades de uma gestão. Uma sociedade não se constrói quando há diferenças sociais e falta de oportunidades, desprezando o potencial da mão de obra. Aprendi e vi que Foz possui muita gente competente e sem um posto de trabalho, e isso precisa de uma vez por todas mudar”.

“É assim que pensamos quando dirigimos uma grande empresa; na valorização profissional por que ela faz a diferença e isso é brutal em termos de população”, ressaltou.

O general disse que estará em Foz provavelmente no início de maio, onde manterá contato com os amigos, ouvindo-os; fará também uma avaliação mais aprofundada da situação e só depois decidirá sobre a questão política. “Há muitos desafios pela frente e poderei contribuir muito com Foz, mas jamais sozinho”, finalizou.

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