GM de Foz com comorbidades, preso na Papuda, ameaça fazer greve de fome

Ele teria dito que “vivo ou morto sairá da cadeia”, segundo noticiou o jornal Gazeta do Povo

Guarda Municipal de Foz do Iguaçu, Joelson Sebastião de Freitas. Foto: arquivo pessoal.

O Guarda Municipal de Foz do Iguaçu, Joelson Sebastião de Freitas, que está preso na Papuda, em Brasília, sob a suspeita de ter participado das manifestações do dia 8 de janeiro, na capital do país, poderá iniciar uma greve de fome, segundo seu advogado disse ao jornal Gazeta do Povo, em matéria publicada ontem (28).

Segundo o jornal, Freitas sofre de várias comorbidades e já tem dois pareceres favoráveis pela liberdade provisória da Procuradoria-Geral da República, a exemplo do que ocorreu com Cleriston Pereira da Cunha, que estava preso desde o dia 8 de janeiro e faleceu na última semana, mas o Supremo Tribunal Federal recusou as duas recomendações.

Ainda segundo a Gazeta do Povo, “de acordo com a PGR, o preso poderia ser solto por apresentar as condições previstas no Código de Processo Penal, principalmente por não colocar em risco a ordem pública. Mesmo após oito meses na prisão, a polícia ainda não encerrou a fase de investigação e uma ação judicial não foi aberta”.

Nesta terça-feira (28), a defesa do preso encaminhou mais um pedido de soltura ao STF, com a sua situação atualizada de saúde. Um prontuário de quarenta páginas confirma que o preso tem necessidade de uma grande quantidade de remédios, revela o jornal.

No documento apresentado pelos advogados também consta que Joelson “entrará em greve de fome até que seu pedido seja efetivamente visto e apreciado” e que ele teria dito que “vivo ou morto sairá da cadeia”.

Com informações da Gazeta do Povo

 

 

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