O Grupamento de Operações Aéreas (GOA) da Polícia Civil do
Paraná ganhou um helicóptero para suas operações na fronteira.
A aeronave foi entregue pela governadora Cida Borghetti, durante a reunião do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira, em Foz do Iguaçu, nesta quinta-feira (10).
O helicóptero, modelo AS 350 B2, um dos mais utilizados por quase todas as polícias do Brasil e do mundo, dará “mais agilidade no monitoramento e mais rapidez no serviço prestado na tríplice fronteira. Além disso, dará também mais segurança para quem vive nas cidades da região”, disse a governadora.
O secretário de Estado de Segurança Pública, Júlio Reis, lembrou que o helicóptero, que foi locado para uso exclusivo da polícia pelo período de 12 meses, totalizando 420 horas anuais, vai atuar em todo o Paraná. “A ênfase, no entanto, será nessa região de fronteira, pela razão de termos outras aeronaves que dão suporte para as outras regiões”, disse.
Para o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, a fronteira é uma área estratégica e a ação das policias precisa muito de instrumentos, principalmente, aéreo.
“Esse equipamento vai contribuir na operacionalização mais adequada da vigilância e monitoramento da fronteira. Ele é fundamental para o trabalho das forças de segurança, um investimento acertado e que trará um ganho significativo para o Paraná e para o Brasil”, afirmou.
O Paraná possui 139 municípios na faixa de fronteira, com 447 quilômetros de extensão, além do lago de Itaipu, que possui na margem brasileira 1,4 mil quilômetros, abrangendo 16 cidades.
O helicóptero
A aeronave possui capacidade plena para dois pilotos e quatro passageiros e autonomia de três horas de voo. Além disso, consegue facilmente se deslocar de forma rápida, atingindo a localidade mais distante do Paraná em aproximadamente 2h30.
A potência do motor contribui para operações em regiões com temperaturas elevadas, a exemplo região oeste do Paraná, e propicia pousos e decolagens em locais em vários locais, bem como maior capacidade operativa policial.
“Sua versatilidade, acompanhada dos equipamentos a bordo, como por exemplo farol de busca, auxilia muito as operações mais complexas em ambientes ermos e escuros”, disse o coordenador do Grupamento de Operações Aéreas (GOA), o delegado Renato Coelho de Jesus.