A partir de 15 de agosto, as passagens de avião adquiridas com pelo menos 30 dias de antecedência não terão mais o preço mínimo fixado pelo governo da Argentina.
A medida é válida apenas para os voos internos, já que para os internacionais não existia restrição de preços.
Essa era uma reivindicação das empresas aéreas de baixo custo (low cost), mas o governo insistia em preço mínimo para não prejudicar as duas grandes, Aerolineas e Latam.
O ministro dos Transportes da Argentina, Guillermo Dietrich, considera que o mercado aeronáutico ficará mais competitivo e, em 2019, deverá crescer ainda mais. Ele prevê mais 34 aviões entrando no mercado e a geração de 2.500 empregos diretos.
Para as aéreas de baixo custo, o interesse é atrair consumidores que hoje viajam só de carro ou ônibus devido aos altos preços das passagens de avião.
“Queremos atender os 93% de argentinos que não utilizam o transporte aéreo”, disse o representante de uma dessas empresas.