Governo paraguaio se apropria de R$ 25 milhões em bens de traficantes e corruptos

Uma das propriedades do traficante Cucho, confiscada pelo governo.

Má notícia para corruptos e bandidos em geral. O governo paraguaio já está tomando posse de bens apreendidos com corruptos, traficantes e criminosos de colarinho branco em geral.

Um total de 40 bilhões de guaranis, o equivalente a mais de R$ 25 milhões, já passou a ser patrimônio do governo do Paraguai.

O procurador geral da República, Sergio Coscia, diz que o confisco pelo Estado de bens apreendidos por causa de atos de corrupção é um feito histórico.

O caso de corrupção em que os envolvidos perderam bens é o de Hilarión Osorio, ex-aduaneiro que, com a ajuda de três colegas, desviou recursos da Aduana de Ciudad del Este para sua conta particular.

Os cúmplices foram Arnaldo Abegg e as esposas de ambos, Tomasa Álvarez e Cynthia Giménez.

Dos 40 bilhões de guaranis em bens apreendidos, 7 bilhões eram desses corruptos.

Já o traficante Jarvis Chimenes Pavão ficou sem sua rica fazenda, avaliada em US$ 6 milhões.

O governo anunciou ainda que levará a leilão outros bens, como a empresa Chai S.A., vinculada ao “doleiro dos doleiros” Dario Messer, foragido da Justiça.

Existem também onze aviões com sentença de confisco, que o presidente Mario Abdo já instruiu que sejam vendidos, para com o dinheiro comprar aviões que sirvam para a luta contra o crime organizado.

Há ainda os bens do traficante Reinaldo Javier Cucho Cabaña, que também passaram ao governo. Eles incluem cerca de 20 imóveis, dos quais cinco motéis, um bar, salão de beleza, empresa de equipamento de veículos e cinco chácaras, uma delas, réplica da “Nápoles”, onde morava o traficante colombiano Pablo Escobar, ídolo de Cucho.

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