Gráfico mostra as chances de a Tríplice Fronteira sofrer um calor acima da média no verão

A previsão é do boletim do Serviço Meteorológico Nacional da Argentina, divulgado nesta sexta-feira

Encontro das águas na Tríplice Fronteira: Rio Iguaçu (à esquerda) e Rio Paraná. Foto: Wemerson Augusto

A previsão trimestral do Serviço Meteorológico Nacional da Argentina, divulgada nesta sexta-feira, 1º de novembro, confirma o que muitos moradores de Foz do Iguaçu temem: probabilidade de temperaturas acima da média neste verão que se aproxima.

O motivo, desta vez, é atribuído à influência da “La Niña”.

Mas o que interessa é o que segue.

Conforme é mostrado no gráfico abaixo, na província de Misiones, na região da Tríplice Fronteira, que envolve Foz do Iguaçu, no Brasil; Puerto Iguazú, na Argentina; e Ciudad del Este, no Paraguai, as chances de um calor maior do que o habitual são de 40 a 45%.

Já para a região central do país, que abrange Buenos Aires, a chances de um calorão são ainda maiores: mais 55%.

Porém, o meteorologista Marcelo Madelón, consultado pelo jornal Clarín, disse que essa previsão para três meses “pode ter uma grande margem de erro”.

E lembrou que, “apesar de todos os modelos concordarem que a primavera ia ser mais quente e seca, o que ocorreu em setembro, em outubro a previsão não se confirmou, pelo menos no centro da Argentina”.

Portanto, nada está definido, por enquanto.

No gráfico do Serviço Meteorológico da Argentina, a região da Tríplice Fronteira está circundada em amarelo e indicada em vermelho.

 

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