O governo Mauricio Macri enfrenta nesta terça, 25, a quarta greve geral contra as medidas econômicas e contra o acordo que a Argentina assinou com o Fundo Monetário Internacional.
A greve será de 24 horas, com muitos protestos na Plaza de Mayo, em Buenos Aires, ponto histórico tradicional de manifestações dos argentinos.
Participam da greve praticamente todas as categorias, inclusive dos aeroviários. Isso levou a maior empresa aérea do país, a Aerolineas Argentinas, a cancelar todos os voos de terça-feira e a adiantar alguns deles para esta segunda.
Também não haverá transporte urbano, interurbano e de longa distância. Param os trens e o metrô em Buenos Aires, com adesão parcial dos taxistas.
As escolas não terão aulas e os bancos também não terão expediente nesta terça. O comércio funcionará parcialmente, enquanto os postos de gasolina não atenderão o público.
A greve uniu os sindicatos de todos os matizes políticos, com exceção de um minúsculo grupo, que faz parte do sindicalismo macrista, o qual perdeu adesões recentes, mas ainda se mantém ativo. Sem, no entanto, influenciar na paralisação.
O presidente Macri não acompanhará a greve de perto. Ele está em viagem ao exterior.
Porta-vozes do governo dizem que não haverá negociações sob ameaças, mas vão discutir com os sindicatos as questões pertinentes.
Fontes: La Nación e La Voz de Cataratas