Prosseguem em Foz do Iguaçu os trabalhos para limpeza das bocas-de-lobo, uma das medidas para conter os problemas provocados pelas enchentes.
Na manhã desta quarta (21), o trabalho se concentra no Jardim São Luiz, uma das mais afetadas pelos alagamentos de segunda-feira.
Na segunda, a chuva foi tão forte que, mesmo com o sistema de drenagem funcionando bem, ainda haveria pontos de alagamentos. Mas, como a sujeira se acumula nas bocas-de-lobo, a situação fica ainda mais complicada.
Sem contar que há locais onde o problema não é o do lixo jogado em vias públicas, que depois entope bueiros, mas é o de drenagem e escoamento deficiente das águas pluviais, como em vários pontos de Foz – a Avenida JK é um exemplo.
E é um problema antigo, como lembrou o vice-prefeito Nilton Bobato, e que até hoje não teve solução.
Em agosto do ano passado, a Secretaria Municipal de Planejamento anunciou que seus técnicos iriam elaborar projetos “para viabilizar obras de combate e solução de alagamentos em Foz do Iguaçu”, que seriam encaminhados ao governo federal com um pedido de recursos.
As prioridades eram quatro locais: na Avenida Juscelino Kubitschek, na altura da loja Panorama Materiais de Construção; um ponto do bairro Jardim São Luiz; outro entre o Jardim Lancaster e o Jardim Canadá; e mais um no Arroio Ouro Verde.
De lá para cá, não se falou mais nada sobre o assunto. Agora, as enchentes acordaram a Prefeitura, que está se mobilizando de novo para tentar resolver problemas que se arrastam há décadas. Sem solução?
Bem, uma das soluções é a conscientização da população, que não pode simplesmente jogar lixo na rua. Na limpeza das bocas-de-lobo da Avenida Brasil foram retirados cobertores, plásticos, garrafas, etc, etc. Não há sistema de escoamento que aguente.