As agressões contra os partidários do ex-presidente Lula, ontem ( 26) com ovos e pedras, começaram a render protestos. Mas o uso de ovos faz parte dos protestos dos dois lados. Prova: vejam o que escreveu o jornalista José Pedriali, do site Massa News. Reproduzimos o texto abaixo.
Quem com ovo fere, com ovo será ferido
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Julho de 2017: a deputada estadual do Paraná Maria Victoria (PP) e convidados são recebidos com chuva de ovos, pedradas e xingamentos ao deixar a igreja em que acabara de casar, no centro de Curitiba. Os agressores eram petistas. Veículos da comitiva foram apedrejados, assim como o salão de festas, localizado ali perto.
O PT silenciou.
Agosto de 2017: o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) é recebido com uma chuvas de ovos em Salvador, onde receberia o título de cidadão honorário. Os ovos atingiram também o prefeito anfitrião, ACM Neto (DEM). A ovada foi promovida pela CUT, braço sindical do PT.
O PT silenciou.
Março de 2018: Lula recebe uma chuva de ovos enquanto discursava em São Miguel do Oeste, Santa Catarina, ontem à noite. Chama o agressor de “canalha” e “fascista” e exorta a PM a “dar um corretivo” nele. E Gleisi Hoffmann classifica de “terroristas” os que jogaram pedras nos ônibus da comitiva. E ameaça: o governo de SC será responsabilizado judicialmente pelo “atentado”.
Moral da história: quem com ovo e pedra fere, com ovo e pedra será ferido!