Hospital da Unioeste usa pulmão artificial em casos graves de Covid

O tratamento é utilizado quando o paciente não consegue oxigenar o sangue, mesmo com toda a ajuda disponível

Três pacientes realizaram a ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea), no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop). - Foto: Unioeste

O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), vinculado à Unioeste, submeteu três pacientes a uma terapia complexa – dois deles com Covid-19 e outro internado na UTI geral.

Trata-se da oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), conhecida popularmente como pulmão artificial e que, citada recentemente na imprensa, despertou a curiosidade da população.

De acordo com a equipe médica da instituição, a ECMO é indicada quando há um comprometimento pulmonar importante causado por uma doença aguda. Não é recomendada a todos os pacientes, exigindo uma avaliação rigorosa, equipamento específico e profissionais capacitados para o procedimento.

“Os pacientes precisam preencher alguns pré-requisitos. Um deles é ter a menor quantidade de outras disfunções orgânicas associadas, como a cardíaca ou renal. A terapia também é mais indicada para pacientes jovens e sem comorbidades”, explica o coordenador médico da UTI Covid-19, Thiago Giancursi.

“O tratamento é utilizado quando o paciente não consegue oxigenar o sangue, mesmo com toda a ajuda disponível do ventilador mecânico. Se a hipoxemia persiste é indicada essa terapia. Para isso, todos os pré-requisitos são avaliados com cautela para que não haja nenhuma piora do quadro clínico”, enfatiza o médico.

Com informações a AEN

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