Hospital Municipal de Foz do Iguaçu está “caindo aos pedaços”, confirma promotor

Pior: ingerências de políticos do município estão prejudicando o hospital

Promotor Mafra em entrevista à Rádio Cultura. Foto: Rádio Cultura.

Ontem, segunda-feira (18), em entrevista ao programa Contraponto, da Rádio Cultura, o promotor de Justiça Luis Marcelo Mafra disse que entrou com uma representação contra a Fundação Municipal de Saúde, no Tribunal de Contas, solicitando que aquela corte adote providências para resolver a situação em que se encontra o Hospital Municipal de Foz, sejam elas recomendações, punições ou apurações.

Mafra revelou que o diretor-presidente da Fundação Municipal de Saúde, André di Buriasco, disse a ele que o hospital, ue já custa R$ 14 milhões por mês, está “caindo aos pedações” e que ele, Buriasco, não tem recursos para fazer frente às reformas.

A afirmação foi feita, na sexta-feira (15), quando Mafra se reuniu, no Ministério Público, com André di Buriasco e ouviu dele um desabafo sobre volume de ingerências externas de classistas, de sindicatos que ele recebe no hospital, mas o que mais chamou a atenção do promotor, foi sobre as ingerências políticas.

”Ele não disse especificamente quais eram, mas lá estavam presentes representantes da Prefeitura Municipal, o Secretário Nilton Bobato, o Procurador do Município, o Presidente da Câmara, João Morales, e o diretor da fundação não foi contraditado por ninguém, quando ele fez essa afirmação. Quando nós ouvimos esse tipo de consideração, é algo que muito me entristece, porque o hospital deveria ser gerido de forma técnica”, disse Mafra

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Vale lembrar que, na campanha para se eleger prefeito, o então candidato Chico Brasileiro, para solucionar os problemas crônicos da área de saúde em Foz, tinha como refrão a seguinte afirmação: “Eu sei fazer e vou fazer!”.

O resultado é esse que aí está.

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