Impasse binacional: Brasil quer reduzir o preço da energia da Itaipu, mas o Paraguai não quer deixar

Vale ressaltar que, de janeiro a novembro de 2022, o Brasil pagou 162 milhões de dólares pela energia da Itaipu que o Paraguai não usou

Turismo na Itaipu. Foto ilustrativa: Kiko Sierich/PTI

Na sexta-feira (23), o diretor-geral paraguaio de Itaipu Binacional, Manuel María Cáceres, informou que não há acordo entre o Paraguai e o Brasil para a venda da energia da usina hidrelétrica e que as negociações continuarão.

Nas negociações para a tarifa de 2023, o Brasil busca, mais uma vez, reduzir o valor da energia que compra do Paraguai em 38,9%, já que a dívida da hidrelétrica está praticamente paga e, portanto, não há mais despesas para quitá-la.

A proposta brasileira é de US$ 12,67/kW, mas o Paraguai quer manter a tarifa de comercialização em US$ 20,75 kW/mês, conforme foi definido em agosto deste ano.

Na ocasião, o Brasil quis reduzir a tarifa para US$ 18,95 kW/mês e o Paraguai em mantê-la em US$ 22,6 kW/mês. No final das contas, a tarifa foi estipulada em US$ 20,75 kW/mês, o que levou o Brasil a pagar a diferença assim que o acordo foi fechado.

 

Vale ressaltar que, de janeiro a novembro deste ano, o Brasil pagou 162 milhões de dólares pela energia da Itaipu que o Paraguai não usou.

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