Impasse nas negociações entre governo e caminhoneiros provoca desabastecimento generalizado

Imagem: Pixabay

As lideranças dos caminhoneiros não aceitaram proposta de redução do preço do diesel por 15 dias, feita pela Petrobras, e mantêm paralisação.

Nesta quinta, agora pela manhã, o presidente Michel Temer participa de reunião no Palácio do Planalto para discutir o impasse com os ministros Eduardo Guardia (Fazenda), Moreira Franco (Minas e Energia), Valter Casemiro (Transportes, Portos e Aviação), o presidente da Petrobras, Pedro Parente, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.

No Senado, pode tramitar ainda hoje proposta para que os estados adotem a tarifa máxima de 18% de ICMS sobre a gasolina e de 7% sobre o óleo diesel. Em alguns estados, o imposto chega a 25%, o que é um absurdo. No sufoco da greve, proposta pode até ser aprovada rapidamente.

Enquanto isso, a população sofre. Hoje, há menos ônibus em Foz do Iguaçu, já não há combustível na maioria dos postos, os voos para cá diminuíram (alguns voos da manhã constam apenas como previstos, e não confirmados); e já faltam produtos até da cesta básica.

E o que ainda tem, já custa mais caro.

A greve chega hoje ao quarto dia e deve agravar a situação em todos os setores de abastecimento e de transportes.

Trégua

A Agência Brasil informa que, depois da reunião do presidente Temer com os ministros, a previsão é de que outra conversa ocorra ao longo do dia.

Será a vez de os ministros se reunirem com as lideranças dos caminhoneiros, a exemplo do que ocorreu ontem, no Palácio do Planalto.

O objetivo é conseguir um acordo para encerrar a paralisação e acabar com o bloqueia das rodovias e a ameaça de desabastecimento em vários setores.

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