Desde o final do ano passado, foram distribuídas 66 fragmentadoras de papel nos escritórios da Itaipu de Foz do Iguaçu, Curitiba e Brasília. As máquinas, que trituram documentos e cartões de crédito, ficam ao lado das ilhas de impressão e colaboram com a segurança da informação na empresa.
A aquisição das fragmentadoras foi uma iniciativa da Divisão de Serviços Gerais para atender as sugestões do Programa Nacional de Proteção do Conhecimento (PNPC), que está sendo implementado na Itaipu, em parceria com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), desde novembro de 2017.
Segundo o chefe da Assessoria de Informações (AI.GB), Francisco Ronald Fernandes, o PNPC prevê a proteção física da empresa, dos documentos, dos colaboradores e dos sistemas de tecnologia de informação. “A proteção do conhecimento é obrigação de cada um, desde a sua produção até o seu descarte. As fragmentadoras são mais uma ferramenta para ajudar a proteger esta informação”, afirma.
Para o gerente do Departamento de Planejamento de Sistemas e Administrador de Dados (SIS.GG), Filipe Leyser, a segurança da informação não envolve apenas a questão digital, mas também o que é passado do digital para o papel. “De nada adianta ter um processo de segurança digital se você imprime um documento e deixa exposto em sua mesa”, ilustra. “Os documentos que têm informações sensíveis devem ser armazenados em locais protegidos e descartados de forma correta”.
De acordo com Rodrigo Cupelli, da Divisão de Educação Ambiental (MAPE.CD), a fragmentação preserva as fibras de celulose, não inviabilizando o material para a reciclagem. “O papel que chega triturado já está pronto para o enfardamento e é uma garantia que será reciclado”, explica. Em 2018, Itaipu doou para a Cooperativa de Agentes Ambientais de Foz do Iguaçu (Coaafi) 28 toneladas de papel que foram destinados para reciclagem.
Fonte: JIE