Olhaí Itaipu, gente! A usina que orgulha Foz e Hernandarias (e o Brasil e o Paraguai inteiros) anuncia produção recorde no primeiro bimestre deste ano.
Em 34 anos de operação, é a primeira vez que ela atinge nesses dois meses, mais de 18 milhões de megawatts-hora (MWh) – foram exatamente 18.055.000 MWh.
Na comparação com os dois primeiros meses do ano passado, a produção foi 6,5% maior. E foi, também, 4,7% superior à registrada no mesmo período de 2016, ano do recorde mundial de Itaipu (quer dizer, 2018 promete!).
Com um dia a menos, este ano, Itaipu também teve o segundo melhor fevereiro de todos os tempos, com 8.525.000 MWh. O melhor foi em 2016, que, por ser ano bissexto, teve um dia a mais (29) e produção final de 8.741.899 MWh. Na média, no entanto, fevereiro de 2018 lidera.
O Brasil possui atualmente 1.641 plantas de energia com capacidade acima de 1 MW. Se for excluída a produção anual da Usina de Tucuruí, a produção da Itaipu neste bimestre supera a de todas as demais usinas brasileiras no ano de 2017.
Para o diretor técnico executivo de Itaipu, Mauro Corbellini, os recursos abundantes são importantes, mas utilizá-los com eficiência é crucial.
A afluência média de água na usina de Itaipu neste bimestre foi de 14.800 metros cúbicos por segundo (m³/s), enquanto no mesmo período de 2016 foi de 17.833 m³/s. Mesmo assim e com um dia a menos, a produção foi 4,7% maior.
“O grande desafio não é somente aumentar ou reduzir a disponibilidade de cada elemento-chave no processo de produção, mas sim ajustar, no limite da possibilidade, os momentos de suas disponibilidades, viabilizando, assim, as indisponibilidades programadas necessárias e a maximização do fluxo de energia”, diz Corbellini.
Vale lembrar: quanto mais Itaipu produz energia limpa e renovável, menos o governo brasileiro precisa acionar as termoelétricas, que são mais caras e poluentes.
Nosso bolso agradece.