Itaipu, pra variar, bate recorde

Foto: Caio Coronel

O Brasil para, mas não Itaipu. A usina acaba de atingir a maior produção de energia para os cinco primeiros meses do ano, desde que entrou em operação, em 1984.

A produção – mesmo faltando dois dias para fechar maio – superou a marca de 43.062.656 megawatts-hora (MWh), registrada de janeiro a maio de 2016, até então o recorde dos cinco meses.

Na comparação com 2017, quando a usina gerou 40.684.451 MWh nos cinco primeiros meses do ano, a diferença já é de 7%.

Com a quantidade de energia produzida neste ano, Itaipu poderia abastecer sozinha o Brasil inteiro pelo período de um mês.

De acordo com a área técnica da usina, a expectativa é de que Itaipu feche o semestre com produção acima de 50 milhões de MWh. Para o ano, a meta é ficar entre as cinco melhores performances da história.

No ano passado, a empresa foi responsável pelo abastecimento de 15% de todo o consumo brasileiro e 86% do Paraguai, país vizinho e sócio do empreendimento.

Em 2016, a usina atingiu a marca histórica de 103 milhões de MWh de produção anual.

De acordo com o diretor técnico executivo, Mauro José Corbellini, o alto desempenho da usina pode ser explicado como resultado da combinação de quatro fatores essenciais para a produção de energia: disponibilidade de água (chuvas), de equipamentos (as unidades geradoras), das linhas de transmissão e a demanda (a necessidade de consumo de energia por brasileiros e paraguaios).

“Não podemos controlar quando vai chover ou não. Por isso, temos feito um grande esforço para otimizar a utilização da água”, ressaltou o diretor. “Queremos evitar que essa água, ao invés de passar pelas turbinas (gerando energia), seja desperdiçada no vertedouro”, disse.

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