O site “O Antagonista” informou ontem (02) que a advogada Grace Mendonça, preferida do presidente Jair Bolsonaro para TSE, foi sondada para assumir a Diretoria Jurídica da Itaipu Binacional. Hoje (02), porém, a mídia informa que ela não aceitou o convite.
Em todo caso, fica o registro.
Vejam abaixo o currículo dela.
“Grace Maria Fernandes Mendonça (Januária, 17 de outubro de 1968) é uma advogada brasileira e foi Advogada-Geral da União do Brasil no governo do Presidente Michel Temer.
Grace formou-se em direito pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal (atual Centro Universitário do Distrito Federal) em 1990. É especialista em direito processual civil pelo Instituto Brasileiro de Direito Processual (1994) e mestre em direito constitucional pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (2017), tendo sido orientada no mestrado por Paulo Gonet Branco.[1][2]
Foi advogada da Companhia Imobiliária de Brasília (1992-1994), advogada da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Distrito Federal (1994-1995), assessora jurídica da Procuradoria Geral da República (1995-2001) e professora da Universidade Católica de Brasília (2002-2015).[2]
É advogada da União desde 2001.[2] Já foi adjunta do advogado-geral da União e da coordenadora-geral do gabinete do Advogado-Geral da União, e chegou a ocupar o cargo de advogada-geral da União.[1]
Advogada-Geral da União
Em 9 de setembro de 2016 foi nomeada Advogada-Geral da União pelo presidente Michel Temer,[3] tornando-se a primeira mulher a assumir como titular o cargo na Advocacia-Geral da União.[1]
Lista Tríplice para o Tribunal Superior Eleitoral
Em 24 de abril de 2019, foi eleita, pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, para compor lista tríplice de indicados para ocupar a vaga de ministro titular do Tribunal Superior Eleitoral, na categoria “jurista”, em substituição ao Ministro Admar Gonzaga Neto.
Grace Mendonça obteve dez votos, enquanto que os outros dois membros eleitos – os advogados Carlos Bastide Horbach e Sérgio Silveira Banhos – tiveram sete votos cada[4].
A escolha do novo ministro caberá ao Presidente da República Jair Messias Bolsonaro dentre os integrantes da lista tríplice aprovada”.