Jornais paraguaios relatam situação dramática do outro lado da Ponte da Amizade

Ponte da Amizade com Ciudad del Este à esquerda. Foto: Não Viu?

Três jornais paraguaios informam nesta segunda-feira (07) como está a situação em Ciudad del Este.

Vamos a eles.

Jornal La Clave 
“Uma mensagem clara de cansaço foi enviada ao presidente da República, Mario Abdo Benítez, durante uma grande manifestação realizada no centro da capital departamental (Ciudad del Este) no último fim de semana.

A situação econômica tornou-se insustentável e as pessoas não querem mais receber esmolas do governo central, querem trabalhar e cuidar de si ao mesmo tempo.

Temos mais de 45 mil desempregados, a informalidade está na ordem do dia aqui, o contrabando cresceu muito. Só os chefes de plantão da Alfândega, que estão cobrando propina para passagem de mercadorias, se saíram melhor ”, diz Iván Airaldi, secretário de Indústria e Comércio do Governo do departamento e Alto Paraná, cuja capital é Ciudad del Este”.  

A matéria pode ser vista aqui.

Jornal La Nación
“Os comerciantes de Ciudad del Este exigem do governo a reabertura da Ponte da Amizade e aguardem uma solução após os protestos do final de semana, mas propõem como alternativa estabelecer um passaporte sanitário para a travessia de pessoas.

A informação foi feita esta manhã pelo secretário de Indústria e Comércio do departamento de Alto Paraná e representante junto à Equipe Econômica Nacional (EEN), Iván Airaldi, em contato com Universo 970 AM e GEN.

“Estamos trabalhando com todos os setores para que Ciudad del Este volte gradativamente à normalidade. Estamos falando de passaporte de saúde na fronteira para a reabertura da ponte, mas também precisamos de ferramentas, como acesso a créditos de salvamento ”, disse Airaldi”.

A matéria pode ser vista aqui.

Jornal ABC Color
“Com o fechamento da fronteira com o Brasil, a atividade comercial ficou praticamente paralisada, gerando milhares de desempregados.

Em Ciudad del Este, um levantamento realizado pela Prefeitura Municipal revelou que cerca de 64.000 pessoas perderam seus rendimentos, entre formais e informais.

“O Governo jogou com a política de isolamento de tentar evitar o máximo de contágio, mas que gerou a destruição da economia. Agora temos dois problemas: somos pobres e também doentes. Tem gente passando fome e essa é uma realidade impensável em Ciudad del Este”, lamentou o prefeito, Miguel Prieto.

Ele estimou que vai demorar entre dois ou três anos para a economia se recuperar, mas disse que quanto mais tempo a fronteira ficar fechada, a crise se agravará”.

A matéria pode ser vista aqui.

 

Sair da versão mobile