Segundo o jornal, os contrabandistas só estão agindo quando os agentes param a fiscalização por qualquer motivo, como troca de plantão, tanto nas operações terrestres como aquáticas.
De acordo com o repórter Marcelo Toledo, autor da reportagem, o contrabando na fronteira, hoje, é altamente profissional e inclui o monitoramento 24 horas por dia de cada passo de agentes da PF. Ele também enfatiza a suposta ligação entre o contrabando e os grupos Hezbollah e PCC.
Cada olheiro, também chamado de “mosca”, ganha cerca de R$ 100 por turno de seis horas, segundo a Folha.
Na Ponte da Amizade, os olheiros avisam quando os fiscais vão ao banheiro, trocam de turno ou estão ocupados inspecionando veículos.