A volta do Horário de Verão em estudo pelo governo Lula pode sair pela culatra. O horário foi extinto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 2019.
Segundo informações levantadas pelo jornal Gazeta do Povo, naquela época, um estudo do Ministério das Minas e Energia sobre o horário de verão de 2018/2019 mostrou um aumento de consumo de energia de 0,07%.
O jornal afirmar que no fim de 2019, quando a medida não foi adotada, houve uma pequena redução de consumo.
“A descontinuidade da aplicação do horário de verão 2019/2020 implicou, relativamente aos ciclos anteriores, na redução do consumo de energia elétrica associado aos equipamentos de refrigeração, em especial do ar condicionado, e portanto, do custo de operação do sistema elétrico. Esse efeito se deve à melhoria das condições de conforto térmico aos consumidores de energia elétrica em seu período de descanso noturno, sem ter havido antecipação de uma hora”, diz o documento.
Segundo a Gazeta do Povo, a diferença no consumo medida pelos estudos foi pequena, mas vai na contramão do que o governo Lula vem dizendo.
A despeito da questão do setor elétrico, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que “o horário de verão costuma aquecer muito algumas áreas do comércio, turismo, bares e restaurantes”.