Em sua coluna desta terça-feira (03), no blog Jornal Faixa de Fronteira (leia aqui), o jornalistas Elson Marques expôs as traições, feridas e mágoas, que levaram à posse do novo presidente do Legislativo ontem (02).
Saiu Ney Patrício – com fortes vínculos partidários com o prefeito – e entrou João Morales, outro aliado do Governo que atuou como diretor de Esportes, durante boa parte do primeiro mandato de Chico Brasileiro. Para Patrício, foi um balde de água fria nos planos políticos.
Agora, vamos a alguns pontos interessantes abordados por Elson:
- Entre promessas de vantagens e apoios amarrados com o fio do bigode, a chapa que disputou a eleição com a de Ney Patrício sagrou-se vencedora por 8 votos a 7;
- Patrício não levou em conta que, a série de ataques a vereadores contrários aos atos da Mesa Diretor e às tentativas de cassação de mandato de opositores, colocou tudo a perder;
- Os ataques foram atribuídos a Patrício com o chamado “Porão do Mal”, um fictício gabinete no subsolo da Câmara criado para orquestrá-los;
- Resultado: Ney perdeu porque não teve os votos de Galhardo e Rogério Quadros, que se tornou vice na chapa de João Morales;
- Há uma dúvida latente entre os derrotados na disputa pela Mesa Diretora: o prefeito Chico Brasileiro poderia ajudar o grupo a se manter na direção da Câmara ou preferiu não agir, por que sabia que, mesmo com a eleição de Morales, teria a maioria do Plenário?
- Resumo da ópera: Ney Patrício se sente traído, porque esperava todo o apoio do prefeito no caminho para levá-lo a disputar a eleição de prefeito em 2024. O projeto foi por água abaixo.
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