Lá no Papi…

E dentro de um espírito anárquico e, paradoxalmente, harmônico, desde o consumo etílico ao gastronômico, tudo é discutido

Papi, o anfitrião. no Carnaval de 2021, quando não houve festa, por causa da pandemia, mas ele se fantasiou mesmo assim. Foto: cortesia

Lá no Papi…

*Por Carlos Roberto de Oliveira

Em um espaço físico cuja metragem quadrada não é considerada pelo seu tamanho, diminuto, diga-se de passagem, mas sim pela importância de sua representatividade, se reúnem aqueles que, com alegria e até com uma pitada de saudades, lembram-se dos inesquecíveis “pés sujos”, locais cujo único objetivo é o da confraternização despojada.

E o convívio nesse local, ali no Papi (também conhecido como a Toca do Papi), onde todos são protagonistas, tudo transcorre na mais perfeita normalidade, respeitando-se, logicamente, a sagacidade e matreirice de alguns personagens, cujo comportamento, irreverente, não só anima o ambiente, como sugere o enfrentamento, porém tudo dentro do princípio do respeito mútuo, com a ressalva de que quem menos corre… voa.

E dentro de um espírito anárquico e, paradoxalmente, harmônico, desde o consumo etílico ao gastronômico, tudo é discutido, especialmente quanto ao rega-bofe e, no final da jornada, embora sem hora para acabar, tudo é rateado, sem contestação.

 

Lá pelas tantas, hora de ir embora, porém, sem dispensar a saideira…

Carlos Roberto de Oliveira é empresário do ramo de logística em Foz do Iguaçu

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