Numa reunião realizada ontem (10), às 15h30, no Foztrans, só o representante do aplicativo Garupa compareceu para discutir a atuação desse modelo de mobilidade urbana na cidade. Parece que o Uber nem quer conversa. Hoje, só esses dois aplicativos operam em Foz.
Na reunião, o representante do Garupa, que é um aplicativo brasileiros, criado no Rio Grande do Sul, só fez três consideração sobre a nova Lei, aprovada pelos vereadores e à espera de sanção do prefeito Chico brasileiro.
As considrações foram as seguintes:
1-) A exigência do seguro para os passageiros, que pode chegar a custar R$ 1,2 mil por ano, porém o represente do Garupa disse que vai trabalhar uma parceria com algumas seguradoras para diminuir o valor;
2-) A proibição de ficar estacionados nos principais pontos turísticos e comerciais da cidade, proibição essa incluída pelos vereadores. O Não Viu? apurou que essa exigência é quase utópica, pois vai ser praticamente quase impossível executá-la. O prefeito Chico Brasileiro deverá vetá-la.
3-) A proibição de usar veículos alugados. Hoje, as locadoras oferecem preços especiais para quem aluga um veículo por seis meses. O valor final fica em torno de R$1.300,00 mensais. Isso facilitaria a vida de quem está desempregado e não tem veículo.
Porém, uma montadora já está financiando 100% de um veículo novo para os motoristas do Garupa. A prestação é de R$ 1.750. O problema é que, dos 150 motoristas que procuraram a montadora, só 50 conseguiram esse financiamento.
Quanto ao resto do que determina a Lei municipal, o representante do aplicativo não apresentou resistência. Em vista disso, parece que o Garupa, que é um aplicativo nacional, repito, vai poder “deitar e rolar” em Foz do Iguaçu.
Quanto ao Uber, que é um aplicativo estrangeiro, a única informação que se tem foi obtida pelo site H2Foz, publicada no último dia 8. Para o H2Foz, “a Uber informou que a regulamentação proposta pela Prefeitura de Foz do Iguaçu desconsidera os benefícios trazidos com a tecnologia e baseia-se em modelos ultrapassados. Para a empresa, as regras criam restrições e burocracias e tentam enquadrar o serviço como táxi”.
Tal posicionamento, portanto, não concorda com os termos da nova Lei, o que poderá deixar os motoristas do Uber numa situação difícil. A pendenga deve ir para a Justiça.