Lojas francas devem mudar a realidade das cidades fronteiriças como Foz do Iguaçu

“O que faz um jovem de 16 anos na fronteira? Ele não tem mais o que fazer: ou vai embora, ou fica ali exposto ao crime", diz consultor

Foto: IDESF/Divulgação

No último painel do VII Seminário Fronteiras do Brasil, realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF), sediado em Foz do Iguaçu, de 18 a 20 de novembro, o consultor em importação e exportação, regimes aduaneiros especiais e lojas francas, Oscar Bentacourt, falou sobre a mudança do cenário econômico das regiões fronteiriças produzida pelas chamadas free shops.

O consultor apresentou o panorama que culminou com a aprovação da legislação brasileira para permitir a instalação de lojas francas nas cidades gêmeas, aprovada em 2012. Com a autorização para funcionamento liberada pela Receita Federal, em 2018, iniciou-se a ‘peregrinação’ dos empresários para vencer os trâmites e abrir as portas das lojas, que estão em franca expansão.

Bentacourt usou mapa elaborado pelo IDESF em recente matéria publicada neste site sobre A franca evolução das free shops nas fronteiras brasileiras para ilustrar o cenário atual das lojas francas no Brasil e destacou que o modelo é uma alavanca, pois vai possibilitar a instalação de outros negócios e contribuir para mudar a realidade das cidades fronteiriças.

“O que faz um jovem de 16 anos na fronteira? Ele não tem mais o que fazer: ou vai embora, ou fica ali exposto ao crime, ao assédio para fazer um descaminho, a mula que a gente chama”, disse o consultor, como exemplo de opção que as lojas francas têm para melhorar vida das pessoas que moram nessas dessas cidades.

Com informações do IDESF

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