A Assembleia Legislativa do Paraná iniciou nesta segunda-feira (12) o debate sobre a existência de esquemas de manipulação de resultados e eventos em partidas de futebol para favorecer apostadores.
A discussão é reflexo da operação Penalidade Máxima, que revelou a participação de jogadores das séries A e B do Campeonato Brasileiro na manipulação em partidas de futebol. A primeira reunião contou com a presença de advogados especialistas no tema.
De acordo com o deputado Alisson Wandscheer, todos têm um papel no combate à manipulação de resultados. Segundo ele, o Poder Público deve tomar as medidas para prevenir a ocorrência e atuar de forma assertiva quando os casos vierem à tona. “Vamos estudar o que podemos fazer para evitar o problema. A legislação sobre o tema é federal, mas podemos trabalhar na fiscalização”, disse o deputado.
Casos
A Operação Penalidade Máxima, que está na segunda fase da investigação, é comandada pelo Ministério Público de Goiás, estado onde surgiram as primeiras denúncias. De acordo com as apurações por parte das autoridades, o número de jogadores envolvidos chega a 26.
Segundo a Justiça, jogadores eram cooptados para realizarem eventos específicos dentro dos jogos. Entre estas ações, está o recebimento de cartão amarelo. Em troca, recebiam o dinheiro fruto das apostas. Dessa forma, os apostadores asseguravam a ocorrência de eventos determinados nas partidas. Com isso, ganhavam dinheiro em sites de jogos e apostas.
Com informações da Alep