Marcos Sá Corrêa, o apaixonado pelo Parque Nacional, voltou a escrever, diz Piolla

Piolla visitou Marcos nesta quinta-feira (23), no Rio de Janeiro.

Uma boa notícia para os amigos do jornalista carioca Marcos Sá Corrêa: ele voltou a escrever, embora ainda lentamente, já entende tudo e fala cada vez melhor, segundo Gilmar Piolla, secretário municipal de Turismo e amigo dele de longa data.

Marcos sofreu um acidente doméstico em 2011, que praticamente incapacitou-o. Mas, com muito tratamento e força de vontade, está conseguindo o que parecia impossível: voltar à plena atividade.

O jornalista é um apaixonado pelo Parque Nacional do Iguaçu, que ele conheceu em 2008, quando foi convidado por Piolla para contribuir com o projeto Memória das Cataratas, em comemoração aos 70 anos da unidade de conservação.

Foi tanta paixão que logo a seguir ele e o historiador Lorenzo Aldé lançaram o livro “Meu vizinho, o Parque Nacional do Iguaçu”. O livro foi lançado em 10 de janeiro de 2009, quando o Parque fez 70 anos.

E Marcos foi além. Apresentou à administração do Parque – o chefe era Jorge Pegoraro – a proposta de se embrenhar nas matas para produzir um conjunto de fotos e textos sobre a rica biodiversidade do Parque Nacional do Iguaçu.

Em ação no Parque Nacional do Iguaçu, na foto de Jorge Pegoraro.

E assim fez. Morou na casa do chefe do parque e, todos os dias, ia a campo para registros fascinantes da natureza que tanto o entusiasmava. Publicava textos e fotos em seu blog pessoal.

O resultado de seu trabalho rendeu, mais tarde, a exposição Caminhos e Pegadas, no Ecomuseu de Itaipu. Ele veio para a mostra, em 2015, mas ainda estava com sequelas.

Agora, segundo Piolla, está bem melhor. O resquício do acidente aparece apenas quando fala, quando mistura ao português uma língua parecida com italiano. Mas se comunica bem, o que é fundamental.

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