Quando o presidente americano, Donald Trump, anunciou que mudaria a embaixada em Israel, de Tel Aviv para Jerusalém, houve muitos protestos mundo afora, por mexer num vespeiro terrível, e muita violência na Faixa de Gaza, onde a repressão aos manifestantes palestinos provocou dezenas de mortes.
Jerusalém é uma cidade sagrada para o cristianismo, o islamismo e o judaísmo. E é um ponto de discórdia entre Israel e Palestina, já que ambos os estados consideram Jerusalém sua capital.
Um país apoiou de imediato a ideia de Trump. O Paraguai, mais do que rapidamente, transferiu sua embaixada para Jerusalém. E ficou “solito” por lá.
Mas os Estados Unidos, embora tenha construído a sede da embaixada em Jerusalém, alegou questões de segurança e manteve seus representantes em Tel Aviv.
Em campanha, o então candidato Mario Abdo Benitez criticou a decisão do presidente Horacio Cartes.
Uma de suas primeiras medidas, agora no governo, foi fazer a embaixada voltar a Tel Aviv.
A decisão foi anunciada nesta quarta, 5, pelo Ministério de Relações Exteriores do Paraguai.
“O Paraguai deseja contribuir para que se intensifiquem os esforços diplomáticos regionais e internacionais com o objetivo de se conseguir uma paz, ampla, justa e duradoura no Oriente Médio”, diz o comunicado do Paraguai ao explicar a transferência da embaixada.
E finaliza: “A República do Paraguai tem aderido com consistência à visão de uma região em que os dois estados democráticos, Israel e Palestina, vivam ambos em paz e dentro de fronteiras seguras e reconhecidas, conforme o critério evidenciado em numerosas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
Fonte: ABC Color