Marque na agenda: em Foz, sábado é dia de tomar a vacina contra a febre amarela. Leve a sério

Foto: PMFI

Com a confirmação de casos de macacos contaminados (epizootias) com o vírus da febre amarela em Antonina na última semana, a Secretaria de Estado da Saúde (SESa) emitiu alerta para vacinação em todos os municípios do estado.

Em Foz do Iguaçu o Dia D para Vacinação acontece no próximo sábado, 2 de fevereiro, em todas unidades básicas com salas de vacina em operação.

Na data, crianças e adultos poderão receber a vacina contra febre amarela e atualizar a carteirinha de vacina.

A vacina contra a febre amarela é indicada para crianças a partir de 9 meses, e adultos com até 59 anos. Apenas uma dose garante imunidade para a vida toda. Quem já foi imunizado e tem comprovante vacinal, não necessita fazer nova aplicação. ”A febre amarela é uma doença grave e de alta letalidade, a imunização da população é meio mais eficaz de prevenção da doença” alertou a secretária de Saúde, Kátia Yumi Uchimura.

Fronteira
Desde o ano passado a saúde do município tem integrado um grupo de enfrentamento da febre amarela formado por autoridades da tríplice fronteira, representantes de secretarias da Saúde de estados como São Paulo e Minas Gerais, GT da Itaipu BInacional, Ministério da Saúde, e do OPAS (Organização Pan Americana da Saúde). Cada município de fronteira elaborou um Plano de Contingência que vem sendo seguido para o enfrentamento da doença.

Com informações e trabalhos integrados, o registro e controle nas fronteiras, é monitorado com freqüência. Assim como a dengue, toda rede de saúde, mantém-se alerta à detecção da doença.  

Meio
A febre amarela é transmitida pela picada do mosquito. Não existe transmissão de pessoa para pessoa. No Brasil o transmissor silvestres é o Hemagogus. Na forma urbana , é o Aedes aegypti.

Os macacos são sentinelas, que sinalizam a circulação do vírus, e não transmitem a doença. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) orienta a comunidade a informar autoridades de saúde caso sejam encontrados macacos mortos ou doentes próximos a suas residências, e reforça a necessidade de não agredir os animais. “Os macacos ajudam na detecção da doença”, revela Carlos Santi, chefe do CCZ

Sintomas
Os principais sintomas da doença são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dor no corpo, pele e olhos amarelados (icterícia) e hemorragia (gengiva, nariz, estômago, intestino e urina).

Fonte: PMFI

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