Uma boa mamata pra quem pretendia advogar também na iniciativa privada, já que como conselheiro não teria que bater ponto, só participar de reuniões esporádicas em Foz do Iguaçu.
Pois o presidente Jair Bolsonaro não gostou. E vai rever o ato de seu antecessor, noticia o jornal O Estado de S. Paulo.
Bolsonaro não gostou da pressa de Temer, ainda mais que não foi consultado. E, além disso, a nomeação contraria sua decisão de só nomear técnicos para o segundo escalão.
Quanto a Marun, já tem um plano B: volta à Câmara para cumprir seu mandato até dia 31, quando acaba a legislatura, já que ele nem tentou a reeleição. Provavelmente, confiou no apadrinhamento de Temer, de quem foi um fiel cão de guarda.
Depois, volta à advocacia privada.
Opinião
Para o site O Antagonista, a decisão de Bolsonaro de rever a indicação de Marun pro Conselho de Itaipu “é uma excelente maneira de iniciar seu mandato”.
Atualização
A jornalista Andréia Sadi, em sua coluna no G1, conta que o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, avaliou a nomeação de Carlos Marun para o Conselho de Administração da Itaipu Binacional como um “prêmio” dado pelo ex-presidente Michel Teer. Para Mourão, a nomeação “não é ilegal, mas não foi ética”.
Ele vai defender a revisão do caso na reunião ministerial desta quinta-feira (3). O presidente Jair Bolsonaro já disse que vai passar um pente-fino nas decisões do antecessor.
“Depende (a anulação do ato ou não) do presidente, amanhã na reunião ministerial pode ser um tema, Onyx ficou de levar o que precisa ser feito”, disse Mourão. Ele vai argumentar pela anulação do ato.