A partir da zero hora deste domingo (25), o Paraguai volta a ter uma hora de diferença, para menos, em relação ao horário brasileiro.
Termina à meia-noite deste sábado o horário de verão paraguaio, instituído – assim como ocorreu no verão deste ano, em boa parte do Brasil – para reduzir o impacto do consumo de eletricidade no horário de pico.
De acordo com a estatal paraguaia de eletricidade Ande, o horário de verão evita que o pico de consumo residencial coincida com o consumo de energia das atividades comerciais.
Em resumo, o pico no consumo residencial – o final de tarde – fica adiado por uma hora, no horário de verão, evitando-se “cargas superiores às recomendações técnicas” na rede elétrica.
No Paraguai, não parece haver quem contradiga esta teoria. Mas, no Brasil, já se verificou que os picos de consumo já não ocorrem mais apenas ao cair da noite, mas em plena tarde, quando o calor exige que os aparelhos de ar condicionado funcionem não só no comércio e na indústria, mas também nas residências.
É um dos fatores – além do incômodo que a mudança de horário traz – que quase fez com que o governo brasileiro desistisse de decretar o horário de verão, em 2017.
A economia é tão pequena que não compensa os transtornos. Mas, por menor que seja a economia, provavelmente teremos mais uma vez horário de verão no Brasil este ano, que muitos amam e outros tantos odeiam.