Entre os ministérios que desaparecem, está o de Turismo e Meio Ambiente, que passa a ser uma espécie de secretaria do presidente.
Educação, Cultura e Ciência agora são um só ministério. Saúde e Previdência Social serão secretarias. E Agro e Trabalho passam a fazer parte do Ministério de Produção. E assim por diante.
No pacote do governo argentino, estão também a redução de subsídios, a diminuição de investimentos públicos e mais impostos sobre a agropecuária, a indústria e os serviços.
Isso inclui também a exportação.
Tudo isso para reduzir o déficit público, que está implodindo a economia argentina.
Mesmo com todas as medidas (as acima e outras), o governo espera que a economia caia 2,4% este ano, com inflação de 42%. Para o ano que vem, crescimento zero e inflação de 25%.
O ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne, ao anunciar o plano, disse que “a Argentina vem desde os anos 1970 com um déficit fiscal crônico, que nos leva a atraso, pobreza, inflação e crises, das quais temos que sair”.
A crise se agravou no segundo trimestre deste ano, explicou ainda, por causa de uma “fortíssima seca” e o aumento das taxas internacionais.
A divulgação dos “Cadernos da Corrupção”, envolvendo os governos Kirchner, segundo o ministro, provocaram um aumento das incertezas e uma nova quebra no financiamento da Argentina.