Militares e policiais do Paraguai estariam enviando armas ao crime organizado do Brasil

Os militares e policiais envolvidos teriam recebido quantias entre 500 mil e 800 mil guaranis (entre R$ 350,00 e R$ 550,00) por arma desviada pelo esquema

Coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira. Foto: Agência IP

Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, em Mburuvicha Róga (residência oficial do presidente do Paraguai), as autoridades do governo país revelaram um esquema internacional de tráfico de armas envolvendo 46 agentes militares e 55 agentes policiais paraguaios.

Segundo dados preliminares fornecidos pelo ministro da Defesa do Paraguai, Óscar González, há suspeita de que tenham sido vendidas 100 pistolas 9 milímetros a facções do crime organizado do Brasil, mas não está descartado que o número aumente ao longo das investigações.

Segundo o diretor da Direção de Material de Guerra (Dimabel), Melanio Servín, os acusados, supostamente, compraram as armas legalmente para uso pessoal, mas as enviaram aos criminosos brasileiros.

De acordo com Servín, os militares e policiais envolvidos teriam recebido quantias entre 500 mil e 800 mil guaranis (cerca de R$ 350,00 a R$ 550,00, respectivamente) por arma desviada pelo esquema orquestrado no Paraguai.

Com informações da Agência IP

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