Se há algo que pode cativar quem se dedica à mineração de criptomoedas, como Bitcoin ou Ethereum, é a capacidade de geração de energia elétrica que o Paraguai possui, graças, principalmente, às usinas de Itaipu, construída em parceria com o Brasil, e Yacyretá, construída em parceria com a Argentina.
Essas usinas produzem muito mais energia do que o país consome, o que resulta no preço baixo para os consumidores e torna o país uma das áreas geográficas mais lucrativas para desenvolver este tipo de negócio.
O presidente executivo da empresa especializada no assunto Trifecta Capital, Manuel Grassi, afirma que, devido a essa atividade ser um fenômeno que vem se expandindo com um crescimento exponencial tão grande, não há, ainda, um número exato de quantas fazendas de mineração existem no Paraguai.
Ele observou que viu jovens começarem uma pequena fazenda Bitcoin ou Ethereum com US$ 5.000 e que conhece fazendas ou projetos cujo orçamento chega a US$ 500.000 ou mais.
Porém, Grassi alerta que, para manter as fazendas e cultivar essas moedas, o processo pode se tornar desafiador e caro, caso não se tenha o conhecimento técnico de refrigeração e manutenção, além de um fluxo preciso de custos e retorno do investimento.
No que se refere à manutenção, segundo o executivo, ela pode ser realizada semanal, quinzenal ou mensalmente, tudo depende se a temperatura desses aparelhos se mantém estável, quando sobem repentinamente devem ser retirados para manutenção preventiva.
Com informações do jornal 5Días