Segundo a notícia do portal Poder 360, “o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, está trabalhando para derrubar o diretor-geral da Itaipu Binacional, Enio Verri, ex-deputado federal pelo PT do Paraná. O desejo do ministro, um dos mais fortes da Esplanada, é emplacar alguém do seu partido, o PSD de Gilberto Kassab, e aumentar sua influência no setor elétrico.”
O portal destaca que, além de o partido de Kassab ter eleito quase metade dos prefeitos do Paraná, no dia 6 de outubro, ele é vital para o presidente Lula ter uma base de influência no Congresso.
Silveira X Verri
O Poder 360 revela, ainda, um distanciamento entre o ministro e Verri, relatando dois episódios emblemáticos:
1-) O primeiro foi o de 1º a 4 de outubro de 2024, quando o grupo de trabalho sobre transição energética do G20 reuniu ministros do setor dos países do bloco em Foz do Iguaçu (PR), cidade onde está a usina de Itaipu.
Ao final do evento, um coquetel foi servido aos convidados. Silveira não quis ficar e foi embora antes. A situação provocou constrangimento para Verri, que precisou explicar a descortesia do ministro de Minas e Energia para os convidados estrangeiros.
2-) O outro episódio ocorreu na terça-feira, 8 de outubro, na Base Aérea de Brasília, quando Lula sancionou a Lei do Combustível do Futuro, e Verri foi deixado de lado pelo Cerimonial do Palácio e teve de assistir à cerimônia como os demais convidados.
Vale ressaltar, no entanto, que a Itaipu Binacional soltou um release sobre a cerimônia, informando que “o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, participou na terça-feira (8), na Base Aérea de Brasília (DF), da cerimônia de sanção do projeto de lei Combustível do Futuro”, mas com fotos sem a presença dele no palanque das autoridades.
Lula
Segundo o portal, Verri conversou com Lula na quarta-feira, 9 de outubro, e o “diálogo foi ameno, mas não o suficiente para tranquilizar o diretor-geral da Itaipu”.
Traduzindo: como diz o ditado, para um bom entendedor, meia palavra basta.
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