A “Monalisa Parnanguara”, apelido da obra original “Retrato de Érica”, do guarda portuário Amilton Lourenço, terá uma curta temporada de exibição no Museu do Louvre, em Paris, entre os dias 18 e 20 de outubro.
Ele foi selecionado para expor no Carrousel du Louvre, uma galeria comercial que fica no famoso espaço de arte francês. Esta e mais uma dúzia de outras obras deverão ser apreciadas por um público estimado de 30 mil pessoas por dia.
De acordo com Amilton, o convite para expor em Paris surgiu numa viagem que ele e Érica, sua esposa e Monalisa, se encontraram com um amigo que o incentivou a se inscrever no Salon International D’Art Contemporain.
O Salão é realizado duas vezes por ano. Em 2024, haverá uma edição entre 5 e 7 de abril e a de outubro. Além das lojas, a galeria está embaixo da pirâmide invertida.
“O Louvre é muito grande. Digamos que ele ocupa a área do Aeroparque inteira. Na área das exposições onde vou estar passam de 20 mil a 30 mil pessoas por dia porque quem vai ao Louvre acaba passando pela área do Carrossel, que fica no subterrâneo, abaixo da pirâmide e não tem custo, somente com convite via internet”, diz Lourenço.
“O público que for lá vai ver uma Monalisa de Paranaguá. Foi muito bacana pintar a Érica. Eu brincava com ela que mesmo quando ela saía para trabalhar em horário comercial deixava uma representante me observando porque o quadro estava sempre no cavalete do ateliê”, brinca.