Moradores de Foz têm três dias para manter imóveis limpos, sob pena de pagar multa de R$ 3 mil a R$ 7 mil

Foz do Iguaçu entra em situação de atenção devido à epidemia de dengue

Mosquito transmissor da doença. Foto: PMFI/Divulgação

O expressivo aumento dos casos de dengue nas últimas semanas somado ao alto índice de larvas e de mosquitos Aedes aegypti encontrados nas residências levou Foz do Iguaçu à situação de atenção devido à epidemia da doença, decretada pelo Município nesta quinta-feira (19).

O decreto que determina medidas que visam reduzir esse número foi publicado no Diário Oficial do Município.

De agosto de 2021 a maio deste ano, foram notificados 7.831 casos suspeitos de dengue, e 575 foram confirmados. Nas últimas duas semanas epidemiológicas, o número de notificações de casos suspeitos de dengue ultrapassou o limite esperado – de 800 casos -, o que leva o município ao estado de epidemia.

Aumento da fiscalização e multas
Com a publicação do decreto, todos os proprietários ou responsáveis por imóveis terão o prazo de três dias, improrrogáveis, para manter limpos terrenos, quintais e edificações, retirando mato, lixo e outros materiais que possam acumular água e possibilitar a criação do mosquito Aedes aegypti.

Caso haja verificação de denúncia ou vistoria pelas equipes do CCZ e seja constatado o descumprimento dessa determinação, os proprietários, será aplicada uma multa de 30 UFFI (Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu – cada uma no valor de R$ 101,65) e cobrado uma taxa para que a limpeza seja feita pela administração municipal.

Caso sejam encontrados materiais com água parada e larvas do mosquito transmissor da dengue, o valor da multa será de 70 UFFI. E, ainda, se houver nova constatação de irregularidades do mesmo tipo nos imóveis, o valor da multa poderá ser dobrado.

Com informações da PMFI

 

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