A pedido do Não Viu?, o professor Carlos Kossar, matemático e especialista em estatística, fez um levantamento sobre o IPTU cobrado pelas principais cidades do Paraná. O resultado você pode ver nos dois gráficos publicados abaixo do texto, que comprovam o arrocho que os prefeitos de Foz impuseram à população nos últimos 17 anos.
Pior: tal arrocho pode estar sendo implementado pelo prefeito Chico Brasileiro, para cobrir, principalmente, a defasagem do caixa da previdência municipal.
Leiam a análise de Kossar e vejam os gráficos.
“Foz do Iguaçu, cidade com a economia estagnada, encurralada pelo forte crescimento de Ciudad del Este (financiado pela ITAIPU) e pela expansão do agronegócio dos vizinhos do Oeste (Cascavel e Toledo), tem sentido os reflexos deste desaquecimento, em virtude de equívocos em seu modelo de desenvolvimento.
Ter como modelo só focado no Turismo ( hoje emprega somente 12 mil trabalhadores) não sustenta as demandas por emprego e renda para uma população em idade ativa de 120 mil pessoas.
Enquanto nossas autoridades e dirigentes empresariais ficarem somente reivindicando obras e mais obras e não buscarem soluções de atividades econômicas perenes ( vide exemplo de Ciudade del Este e vizinhos do Oeste) estaremos perdendo população jovem, que procurará outros recantos, em busca de emprego e renda.
O fruto desta baixa atividade econômica em Foz é a irresponsabilidade de nossos gestores, que, ao longo das duas últimas décadas, não tiveram a capacidade de gerir os recursos de uma das melhores arrecadações do estado do Paraná.
Perderam-se em suas ações, que foram capitaneadas por uma burocracia corporativa, e não conseguiram criar uma pauta de crescimento econômico, depois do fim dos ciclos de Itaipu e da muamba.
A consequência desse desastre está demonstrada no quadro abaixo. O arrocho na cobrança do IPTU”.