Uber, pode. Mas tem que cumprir todos os requisitos exigidos por quem transporta passageiros, sejam táxis ou veículos de turismo.
É isso o que prevê uma portaria do Conselho Deliberativo de Puerto Iguazú, sancionada debaixo de muitas críticas do setor de transportes.
É por causa da vinda do Uber, também, que em Puerto Iguazú criaram tantas medidas que prejudicam taxistas e motoristas de turismo de Foz do Iguaçu, com cobrança no corredor turístico, multas, proibição de estacionamento no parque, etc.
O vereador Domingo Martínez disse que a portaria “é um controle que estabelecemos em relação a uma política de segurança no trânsito com o Brasil e o Paraguai. É claro que eles têm suas portarias e leis, e nós temos as nossas”.
Em nota, os vereadores de Puerto Iguazú disseram que, se houver regulamentação para o Uber, “deixaria em desigualdade de condições os trabalhadores de táxi e remises, com grandes prejuízos econômicos para eles”.
O jornal Clarín, que destacou a permissão para o Uber operar em Puerto Iguazú, lembra que o aplicativo já atua em Foz do Iguaçu e que, nas últimas semanas, veio a informação de que era intenção também desembarcar na cidade argentina.
A Suprema Corte de Justiça da Argentina já havia se manifestado sobre os aplicativos, considerando a atividade legal.
Puerto Iguazú, diz o Clarín, soma-se a Mendoza, primeira cidade a legalizar essa modalidade de transporte urbano. Em Rosário, também avança um projeto na mesma linha, apesar da oposição dos taxistas.