Mulheres e crianças nos semáforos: veja o que diz a prefeitura

A situação já foi denunciada aos órgãos de segurança, já que se trata de quadrilhas organizadas que aliciam essas mulheres

Foz do Iguaçu. Foto ilustrativa: Christian Rizzi/PMFI

A Secretaria Municipal de Assistência Social com apoio do Conselho Tutelar e Guarda Municipal irá fortalecer o serviço de abordagem social a mulheres, crianças e adolescentes indígenas e migrantes em situação de vulnerabilidade social no município de Foz do Iguaçu.

As ações serão reforçadas ao longo do mês na região da Vila Portes, ponto de maior concentração de mulheres e crianças paraguaias em situação de esmolagem.

“O objetivo é verificar a documentação dessas pessoas, as condições das crianças e dar o encaminhamento necessário visando a proteção e o melhor interesse da criança ou adolescente”, explicou a diretora de Proteção Social Especial da Secretaria de Assistência Social, Dayse Mara Bortoli.

“Fazemos abordagens constantes a essas mulheres, que são encaminhadas ao Consulado Paraguaio e aos órgãos competentes, como o Conselho Tutelar, no país de origem. Mas infelizmente esta é a capacidade no município numa situação como essa”, explica o secretário de Assistência Social, Elias de Sousa Oliveira.

A situação, segundo ele, já foi denunciada aos órgãos de segurança, já que se trata de quadrilhas organizadas que aliciam essas mulheres.

“Uma série de denúncias já foram feitas por meio de registros fotográficos, na mídia, no legislativo, é uma realidade que conhecemos bem. Essas mulheres e crianças são achacadas por uma quadrilha, por isso defendemos a intervenção das forças de segurança na esfera federal, no âmbito do município, na passagem na Ponte da Amizade para haver maior controle protetivo a essas mulheres e crianças”, defendeu.

Com informações da PMFI

Sair da versão mobile