O Não Viu? noticiou ontem, quinta, que táxis e vans de brasileiros estão sendo multados em Puerto Iguazú, se não apresentarem lista de passageiros. Valor da multa: 85 mil pesos, o equivalente a R$ 9 mil.
Nesta sexta, o portal La Voz de Cataratas traz a informação de que cinco carros brasileiros foram retidos e multados.
E explicou como é calculada a multa para “translado de passageiros sem habilitação municipal”. Pela lei do município vizinho, a multa é estabelecida em “mil litros de combustível”. Isto é, pega-se o preço da gasolina e multiplica-se por mil.
E a gasolina não está nada barata em Puerto Iguazú, como era até poucos anos atrás.
Mesmo assim, o valor da multa cobrada é pelo menos dez vezes ao que prevê a legislação, o que também está faltando explicar. (frase acrescentada posteriormente à publicação)
O portal diz que a medida está sendo aplicada pelo Departamento de Trânsito de Puerto Iguazú, atendendo à queixa feita por taxistas locais, “que insistem na fiscalização de táxis estrangeiros que ingressam no país”.
O Departamento de Trânsito exige que os táxis e vans brasileiros ingressem portando o “manifesto sellado”, um documento que indica a quantidade de passageiros transportados.
O controle está sendo feito na entrada da Argentina, em algumas ruas da cidade, em hotéis e no Parque Nacional Iguazú.
Os taxistas argentinos reclamam que táxis brasileiros pegam passageiros em Puerto Iguazú e alegam que os trouxeram do Brasil. É, aliás, o que os taxistas argentinos também fazem aqui.
Como disse uma fonte de Puerto Iguazú, ontem, “os taxistas argentinos são uma máfia”.
Aliás, está aí uma boa ideia: cobrar dos vizinhos uma multa semelhante. Mil litros de combustível, aqui, daria mais de R$ 4 mil. Hoje, a multa por infração equivalente não passa de R$ 700. Que tal? (texto corrigido posteriormente)
Matéria revisada nos números