Músico icônico de Foz é homenageado com painel

O painel é uma extensão da homenagem ao professor João Sampaio, que além de nomear o espaço, ficará eternizado através do retrato feito pelo artista visual, Roger Silva

Painel em homenagem a Mosquito. Foto: PMFI/Divulgação

A Fundação Cultural inaugura na próxima segunda-feira (22), às 8h, o painel artístico da Estação Cultural da Vila C. O mural homenageia e retrata o professor de música João Sampaio, mais conhecido como ‘Mosquito’, que dá nome ao espaço. A obra será inaugurada junto ao lançamento da Colônia de Férias da unidade, que terá início no mesmo dia.

“Será uma grande festa em homenagem ao professor Mosquito, celebrada em meio à alegria e vivacidade da criançada, que participará da abertura da Colônia de Férias, no mesmo momento”, expressou a coordenadora da Estação Cultural, Ivana Batista.

O painel é uma extensão da homenagem ao professor João Sampaio, que além de nomear o espaço, ficará eternizado através do retrato feito pelo artista visual, Roger Silva. Na tela, cheia de cores vivas, Silva reproduziu a imagem de Sampaio fazendo o que ele mais gostava: tocando um instrumento musical. Ao redor do violonista, também estão simbolizadas várias linguagens artísticas desenvolvidas na Estação Cultural.

Trajetória

Nascido em 1928, em Ribeirão Preto, São Paulo, Mosquito deixou um legado como músico e violonista. Sua chegada a Foz do Iguaçu em 1977 marcou o início de uma presença significativa na comunidade local, onde dedicou sua vida à promoção e ao enriquecimento das artes.

Ele tocou em várias casas de espetáculos da cidade e foi professor da maioria dos artistas violeiros do município. Conhecido por sua alegria e paixão pela música, em 2000, lançou seu primeiro CD que fez parte do projeto “Nossa gente, Nossa Música”, e contou com arranjos de Waltel Blanco. Ele faleceu em 2008, aos 79 anos, deixando os quatro filhos, Marcel, Marcos e Marina, Levy e a esposa Geny Sampaio.

“A pintura é uma forma de expressar gratidão e reconhecimento pelos anos de dedicação e influência positiva que o professor Mosquito teve na comunidade. Ao destacar a sua trajetória, o painel também pretende ser fonte de inspiração para as gerações futuras”, completou o diretor-presidente da Fundação Cultural, Juca Rodrigues.

Com informações da PMFI

 

Sair da versão mobile