O traficante brasileiro Marcelo Pinheiro, o Piloto, foi expulso do Paraguai na madrugada desta segunda-feira, 19, e às 7 horas já estava sendo preparado o documento para entregá-lo às autoridades brasileiras, informa o jornal ABC Color.
O traficante será recebido por agentes da Polícia Federal, sob responsabilidade do delegado da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, Carlos Eduardo Vieira Bianchi.
Atualização: por volta das 9h, Marcelo Piloto já estava na delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu.
No Brasil, de imediato, Piloto vai cumprir os 15 anos de prisão que lhe restavam da pena de 26 anos por um latrocínio em 1997. Ele fugiu da prisão e passou a viver no Paraguai, onde era considerado um dos líderes do Comando Vermelho.
Marcelo Piloto foi trazido de Assunção a Ciudad del Este num helicóptero, “de forma muito sigilosa”, como disse Fernando Gallardo, administrador do Aeropuerto Silvio Pettirossi, ao ABC Color. O helicóptero pousou no aeroporto da Itaipu Binacional. A segurança da usina foi acionada para contribuir com a operação e evitar tumulto.
O temor das autoridades paraguaias era de que os cúmplices de Marcelo Piloto tentassem resgatá-lo, como aliás tinham planejado fazer, num intento frustrado graças a operações de inteligência das polícias do Paraguai e do Brasil.
Assassinato
No sábado, Piloto assassinou uma jovem de 18 anos na própria cela, exatamente para tentar evitar a extradição ao Brasil.
No Paraguai, a única acusação contra ele – embora haja muitas suspeitas – foi por portar e produzir documentos falsificados, por isso foi iniciado o processo de extradição.
Com o assassinato da jovem paraguaia Lidia Meza Burgos (foto), Piloto esperava ser processado por homicídio, e com isso se livraria da expulsão. Sua crueldade não deu resultado.
Veja detalhes sobre este crime aqui: https://goo.gl/VejHMC