Será lido no expediente da sessão desta quinta-feira (14), para início de tramitação, o projeto de lei nº 15/2019, de autoria da vereadora Rosane Bonho (Progressistas) que implanta taxa de turismo para financiar a saúde.
O reforço financeiro para o setor viria da cobrança de R$ 1 no bilhete de ingresso em estabelecimentos que exploram a atividade turística no Município.
Na justificativa, a vereadora reforçou: “Ressaltamos que esta taxa já é cobrada em vários outros destinos turísticos como Bombinhas/SC, Fernando de Noronha/PE, entre outros. Com a aprovação dessa Lei, o sistema de saúde municipal receberá os valores para a melhoria no atendimento do turista e munícipes, a fim de prestar um serviço de melhor qualidade, que também é uma garantia Constitucional”.
Opinião: para o Não Viu?, antes de analisar tal proposta, a Câmara de Vereadores deveria discutir a medida com vários segmentos da comunidade, principalmente, os ligados à área de Turismo, que “carregam o piano nas costas” e não aguentam mais transferir impostos e taxas para os turistas pagarem.
Como exemplo, é bom lembrar que atualmente os hóspedes dos hotéis de Foz já contribuem, espontaneamente, com o Fundo Iguaçu.
Vale lembrar, também, que, em Foz do Iguaçu, a área de Saúde de Pública é um “saco sem fundo”. Embora venha recebendo, a cada ano, cada vez mais recursos públicos, nunca funcionou adequadamente.
Ou melhor: a Saúde Pública em Foz, há anos e anos, sempre foi, até hoje, em síntese, um verdadeiro caos, devido a uma crônica falta de gestão adequada. Por quê? Por que, antes de tudo, sempre foi usada como plataforma política e não para o bem da população.