Não deixe de ler! Virologista explica por que é preciso manter cuidados contra a Covid-19, mesmo após a vacina

De acordo com ele, ainda não é possível deixar de usar as máscaras, pelo menos até que grande parte da população esteja vacinada

Foto ilustrativa: PMFI

As vacinas contra a Covid-19 trazem a expectativa de retrocesso da pandemia, mas esse cálculo não é tão simples.

Mesmo com a imunização, a máscara, o distanciamento social e o álcool em gel continuam sendo necessários na luta contra o novo coronavírus.

“Nenhuma vacina impede de contrair a doença, mas, caso a pessoa seja exposta ao vírus, se vacinada, ela pode não ter sintomas graves e se recuperar sem complicações. Ou seja, a vacina é segura e eficaz, mas os cuidados básicos continuam sendo essenciais para não contaminar outras pessoas, principalmente nesse momento em que a taxa de vacinação da população não é muito alta”, explica Alex Sandro Jorge, professor  do curso de Farmácia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e especialista em virologia do Hospital Universitário (Huop).

“O preferencial é lavar com água e sabão, mas, se não for possível, em locais públicos é importante estar carregando o álcool em gel”, ressalta.

De acordo com ele, ainda não é possível deixar de usar as máscaras, pelo menos até que grande parte da população esteja vacinada. “Isso porque mesmo com as duas doses da vacina, devido à possibilidade de circulação de novas variantes da doença, a pessoa pode ser infectada e ser transmissora. A máscara é indispensável para o cuidado com o próximo”, ressalta.

É essencial manter o uso da máscara de acordo com o tipo e ao público ao qual se destina: máscara de tecido, por toda a comunidade em ambientes fechados ou abertos, mas estas devem possuir três camadas; máscara cirúrgica, utilizada por profissionais de saúde que atendem pacientes sem suspeita de Covid-19 a menos de um metro de distância; e máscara N95, utilizada por profissionais de saúde que atendem pacientes com suspeita ou confirmação.

É necessário ficar atento ao distanciamento social de pelo menos 1,5 metro para minimizar o risco de infecção. Além disso, a higienização das mãos é indispensável. “O preferencial é lavar com água e sabão, mas, se não for possível, em locais públicos é importante estar carregando o álcool em gel”, ressalta.

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